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Movimento do Cabelo Natural (Portugal vs Brasil)

Olá Carapinha Lovers!

O nosso último vídeo para a rubrica #ConversadeCrespas foi uma colaboração com a Michele Passa (anteriormente conhecida como Crespissimablog), onde abordámos o movimento do cabelo natural.

Para o efeito, elaborámos em conjunto 7 perguntas que têm como objetivo traduzir a realidade destes movimentos nos nossos países, de modo a detetarmos quais as semelhanças, quais as diferenças e acima de tudo, o que podemos aprender em conjunto.

As perguntas deste TAG são as seguintes:

  1. Como classificas o movimento de cabelo natural no país onde vives?
  2. Qual é a referência internacional deste movimento que sentes que mais te influenciou? (se houve alguma)
  3. Quais as principais plataformas onde sentes o movimento mais presente?
  4. Quais consideras ser os pontos mais positivos do movimento?
  5. Quais são, na tua opinião, os principais entraves ao movimento?
  6. Qual achas que pode ser a tua contribuição para fortalecer este movimento no teu país?
  7. Como avalias a credibilidade das bloggers com o seu público, no que diz respeito ao incentivo das grandes marcas que visam o lucro?

A Michele vai, então, começar por partilhar connosco a sua perspetiva sobre este movimento no Brasil, mais concretamente em São Paulo, cidade onde reside.

TAG Movimento do Cabelo Natural no Brasil ft. Michele Passa

De seguida, é a nossa vez de partilhar a nossa perspetiva sobre este movimento em Portugal.

TAG Movimento do Cabelo Natural em Portugal ft. We Love Carapinha

Contextualizando, convém relembrar que Portugal e Brasil são países com dimensões, populações e contextos sociais distintos (ainda que com bastantes semelhanças históricas e linguísticas). Todos nós conceptualizamos a realidade de outro país e à luz dessa conceptualização (seja ela fiel à realidade ou nem por isso), é relativamente fácil cair na tentação de fazer comparações simplistas e identificar os problemas que há no país do outro. Mas e os problemas do nosso país? Que pontos temos nós a melhorar?

Eis algumas das conclusões que tirámos sobre esta partilha de experiências Portugal vs Brasil:

  • Ditadura dos cachos
    Parece que não é só em Portugal que saímos de uma ditadura estética para entrar em outra.
  • Procurando inspiração
    Não importa o país, a língua, a cultura, o que importa é que estamos todos no mesmo movimento que é de valorização da nossa estética. Dessa forma, quando não conseguimos ver e valorizar essa estética em nós mesmos, podemos olhar para estes movimentos nos mais diversos países, encontrando e relembrando formas de nos inspirarmos e motivarmos, e simultaneamente cimentarmos esse reconhecimento da nossa beleza natural.
  • Não é só no Facebook…
    Felizmente, temos ao nosso dispor várias plataformas onde podemos encontrar informação completa, credível e enriquecedora. E o Facebook está entre essas plataformas, mas não é a única! No YouTube, Instagram e nos blogs, entre outras, este movimento faz-se sentir com cada vez mais força, com informação cada vez mais completa, variada e personalizada. Cabe a cada um de nós contribuir para manter a sua força e vigor.
  • A união faz a força
    Em termos de união, a realidade no Brasil está a anos de luz da de Portugal. Possivelmente, devido à conjuntura por vezes hostil que se faz sentir para crespos e crespas no Brasil, eles perceberam que juntos são mais fortes. Coisa que ainda está longe de acontecer em Portugal. Para esse efeito, cada um de nós pode e deve fazer a sua parte e não só participar como também apoiar ativamente cada um dos componentes que enriquecem o movimento.
  • Credibilidade dos bloggers
    Para os bloggers, os reviews e as parcerias com as marcas são uma forma de obter rendimento fácil e rapidamente. No entanto, quando estas colaborações põem em causa a credibilidade do feedback que nos está a ser dado, acaba por ser dececionante para o público e contraprodutivo para os bloggers em si. Enquanto bloggers, temos de nos lembrar que as colaborações com as marcas se baseiam num equilíbrio entre o dar e o receber.
    Enquanto criadores de conteúdo, os bloggers detém o poder de negociar o tipo de conteúdo que se comprometem a publicar, e cabe às marcas aceitar ou não. Por isso, referimos no vídeo sobre o Movimento de Cabelo Natural em Portugal que há várias formas de fazer este tipo de parcerias. Nada que um pouco de criatividade e amor-próprio não resolva! 😉

Gostaríamos de saber a vossa opinião em relação às questões acima, por isso fiquem à vontade para responder a este TAG, independentemente de terem um canal ou blog (ou não). Recordem-se que é cada um de nós que faz o movimento. <3

Amem os vossos cabelos!

Carla e Telma.