Olá Carapinha Lovers.
Como sabem, é frequente haver muitas dúvidas quando compramos os produtos para os nossos cabelos e essa foi a nossa inspiração para a nossa publicação de hoje. Muitas dessas dúvidas são comuns a muitos de nós.
Primeira dúvida: De que produtos necessitamos?
Vejam a nossa resposta a essa pergunta acedendo ao conteúdo que se segue. Uma coisa de cada coisa é o suficiente!
Com a variedade de produtos e marcas disponíveis surge a segunda dúvida: quais são os produtos bons para o nosso cabelo?
A nossa resposta é: não há uma fórmula perfeita para todos os cabelos. Cabe a cada um de nós descodificar aquilo que o nosso cabelo gosta!
Terceira dúvida: Com tantos nomes para designar os produtos, como saber qual é a função deles e como os utilizar? Mais ainda, será que precisamos realmente de tantos produtos assim? Sabemos que pode ser mesmo muito confuso, por isso vamos simplificar…
É muito comum encontrarmos vários nomes para descrever um produto com a mesma função. E a confusão está mesmo aqui. Se A é igual a B, por que têm dois nomes diferentes?
Vamos dar algum contexto:
Certamente saberão que o mercado tem, de há uns anos para cá, vindo a perceber a fatia larga que a comunidade de cabelos afro-texturizados (especialmente as mulheres) tem na rentabilização de produtos capilares. Sendo assim, o mercado questiona-se: como maximizar a real necessidade que o cabelo crespo tem de produtos, de forma a gerar mais consumismo, e consequentemente mais lucro? Por exemplo, criando cada vez mais nomes e mais designações de produtos, que acabam por gerar em nós necessidades incutidas em vez de necessidades reais.
Frequentemente reparamos na influência das tendências que as nossas descobertas sobre a nossa textura natural exercem sobre nós, como comprar muitos produtos, “obcecar” com o tipo de cabelo ou com o crescimento, entre outras. E se usarmos alguma dessa energia para nos emanciparmos?
Cabe a cada um de nós perceber a utilidade de cada um dos produtos da nossa rotina capilar para fazermos uma escolha informada e sabermos como vamos utilizar cada coisa e se/quando ela nos será útil ou nos faz falta.
E então, qual é afinal a melhor forma de sabermos a utilidade dos produtos?
- A forma mais prática de ultrapassar esta “dificuldade” será obviamente ler as instruções de uso. Não há produto que não mencione a forma como deve ser utilizado. E se lendo as “letras gordas” não conseguimos perceber qual é a sua função, o seguinte passo lógico será ler as instruções de utilização.
Ainda assim, as instruções de uso são uma referência, não servem para nos limitar. Especialmente nos casos em que os ditos produtos não são prejudiciais à saúde do nosso cabelo. Não é porque uma máscara refere que a sua utilização é de 3 minutos que temos de levar esse detalhe à letra. Recordem-se do contexto que demos acima e da forma como a indústria cosmética nos tenta “manipular” no sentido de consumir desmesuradamente. - O produto é com enxague ou sem enxague? Decifrando este “pequeno” detalhe podemos perceber, por exemplo, se o produto se trata de um leave-in ou de uma máscara. Afinal, lembrem-se que o nome “creme” pode figurar em dois produtos com uma utilização tão diferente.
- Depois, de que forma é que esse produto se encaixa na lista de produtos essenciais para cabelo crespo acima mencionada? Ao enquadrarmos esse produto nos tipos de produto da rotina capilar, estaremos a perceber automaticamente a sua utilidade e quando o devemos utilizar. Lembrem-se que uma coisa de cada coisa é o suficiente.
Acima de tudo, o foco é e será sempre os resultados no nosso cabelo. Simples, não é? 🙂
Amem os vossos cabelos.
